259 AVALIAÇÃO DO RODÍZIO DE PICS NA RESIDÊNCIA DE MFC EM FORTALEZACAUCAIA

  • 2023.09.13
  • UFC
259  AVALIAÇÃO DO RODÍZIO DE PICS NA RESIDÊNCIA DE MFC EM FORTALEZACAUCAIA

AUTORES:
LUCAS OLIVEIRA SIBELLINO1,3,2,5, RAQUEL MATOSO FREIRE 1,3,2,5, EBENÉZER PINTO BANDEIRA NETO 4,3,2,5, BRUNO MACHADO FURTADO 5,1, LEANDRO ARAÚJO DA COSTA 5
INSTITUIÇÕES:
1 UFC – UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ, 2 UECE – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ, 3 SMS – FORTALEZA – SECRETARIA MUNICIPAL DE SAUDE (FORTALEZA), 4 ESP – ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA, 5 SBMFC – SOCIEDADE BRASILEIRA DE MFC

EMAIL: lucassibellino12@gmail.com

RESUMO:
Introdução: Desde a década de 1970, a Organização Mundial da Saúde vem estimulando as Medicinas Tradicionais Complementares e Integrativas (MTCI), para que sejam consideradas como recursos de cuidado pelos sistemas nacionais de saúde. Elas vêm sendo cada vez mais procuradas em contextos nos quais a medicalização permeia a cultura e a identidade das pessoas, inclusive em uma época de biomedicalização acentuada. No Sistema Único de Saúde (SUS), as MTCI são chamadas Práticas Integrativas e Complementares (PICS). A Política Nacional das PICS priorizou sua inserção na APS, pois os profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) são os seus maiores promotores no SUS. Aproximadamente 78% dessa oferta está na APS, sobretudo na ESF e nos Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF), pertencentes à APS. Objetivo: Avaliar a percepção de médicos residentes de Medicina de Família e Comunidade sobre a relevância da participação em serviços de PICS na cidade de Fortaleza, durante a residência de MFC. Metodologia: Foi elaborado um questionário semiestruturado na plataforma digital Google Forms sobre a experiência e a percepção do residente em relação ao rodízio de PICS durante sua formação em MFC, incluindo qual serviço acompanhou, aspectos positivos e negativos relacionados, bem como seu nível de satisfação. Tal questionário foi encaminhado via WhatsApp para os residentes que ingressaram no ano de 2021 e de 2022 no Programa Integrado de Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade – UFC, ESP-CE, SMS-Fortaleza. Em seguida, os resultados foram agrupados de acordo com o método de análise de conteúdo. Resultados: Até o momento, observa-se que dentre as 5 opções de local de prática, o Projeto 4 Varas foi o mais explorado, com visita de 89,3% dos residentes. Atividades com maior participação foram terapia comunitária e escalda pés. 85,7% dos residentes estão entre totalmente satisfeitos e satisfeitos com a experiência e 82,2% incluiriam as práticas no cuidado dos seus pacientes. Parte dos dados ainda estão sendo colhidos. Conclusão: A forma como cada residente vivencia sua experiência é única e proporciona diversas formas de enxergar os benefícios das PICS. Ao entrar em contato não só com a metodologia das práticas mas experimentar em sua própria saúde, aumenta a chance do Médico de Família e Comunidade incluir tais práticas no cuidado dos seus pacientes, fazendo com que o rodízio de PICS seja muito relevante ao programa de residência, à formação do MFC e à saúde do seu território.

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