625 NÚMERO DE MÃES SOLTEIRAS E DESEMPREGADAS RESPONSÁVEIS PELO TRATAMENTO DE INFANTES ATÓPICOS

  • 2023.09.04
  • UFC
625 NÚMERO DE MÃES SOLTEIRAS E DESEMPREGADAS RESPONSÁVEIS PELO TRATAMENTO DE INFANTES ATÓPICOS

NÚMERO DE MÃES SOLTEIRAS E DESEMPREGADAS RESPONSÁVEIS PELO TRATAMENTO DE INFANTES ATÓPICOS

Autores: Everaldo de Alcântara Brandão Júnior; Ana Letícia Souza da Silva; Antônia Luana.

Instituição: Universidade Federal do Ceará (UFC)

INTRODUÇÃO: A dermatite atópica é uma doença genética multifatorial e crônica, influenciada por fatores ambientais, cujos sintomas costumam surgir na infância e que causa lesões eczematosas com intenso prurido. Seu tratamento demanda uso de hidratantes e de corticóides, cujo custeio nem sempre é possível, dependendo da realidade familiar do paciente.

OBJETIVO: Levantar dados sobre o estado civil dos responsáveis pelos menores, bem como a renda familiar e a influência disso no custeio do tratamento.

METODOLOGIA: Foi realizada pesquisa com os responsáveis dos menores diagnosticados com dermatite atópica tratados no Ambulatório de Dermatologia do Hospital Universitário Walter Cantídio. Após confirmação de que eram guardiões desses infantes, foi apresentado a eles, de forma escrita, questionamentos sobre estado civil, renda familiar, profissão e dificuldade de conseguir medicamentos.

RESULTADOS: Evidenciou-se que 18 dos 21 pacientes pesquisados eram cuidados pela mãe — 8 delas desempregadas e 5 autônomas —, sendo 7 dessas mães solteiras e 15 com renda menor ou igual a um salário mínimo.

CONCLUSÃO: Conclui-se que, apesar da pequena amostra de pacientes, as mães são as principais responsáveis pelos cuidados com a dermatite atópica de seus filhos e, infelizmente, muitas delas travam essa luta sozinhas e com poucos recursos financeiros, o que pode impedir o uso contínuo dos medicamentos e agravar o prognóstico da doença. 

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